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sábado, 21 de abril de 2012

Palavras

Na tentativa de entender o mundo, muitas vezes perco-me em palavras que sei serem ocas, sem sentido, tentando acreditar nelas a qualquer custo, decepcionando-me em seguida quando acontece o inevitável e me apercebo que eram vazias de significado. Afinal, as palavras são palavras, nada mais, e se não forem acompanhadas de atos perdem-se no tempo, perdem a sua força e transformam-se num passado distante e irreal do que uma vez foi um sonho.
Não que sejam sempre falsas, mas sós não têm o poder de perdurar numa vida repleta de mudanças.
Por vezes, são palavras ditas com o intuito de alcançar um objetivo, outras, são palavras em parte sentidas. Meias palavras, meias verdades... e cada qual tem de interpretá-las, fazê-las suas ou deixá-las voar como notas de música ao vento.
Palavras que mudam com cada resposta, cada gesto, cada ação... impossível saber para onde vão, e dificilmente descobrir de onde realmente vêm.
As palavras têm a capacidade de se transformar, podendo adaptar-se ao meio, adotando a forma dos lábios que lhes dão vida e dos ouvidos que as recebem, são rosas e espinhos...
E neste mundo, muitas vezes, são tudo por serem a forma básica de nos fazermos entender.

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