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segunda-feira, 11 de abril de 2011

A vida no controle

Há dias precisava de um novo controle remoto pra TV. De tanto levar pancada, o antigo simplesmente parou de funcionar. De um apertar de botão para o outro, morreu. Nos deixou na mão.
Hoje, saí pra comprar um novo. Pensei até num desses que ligam mais de um modelo – inclusive outros equipamentos. A idéia de um controle “universal” me fez lembrar do filme Clickk. Claro, queria um “modelo” aperfeiçoado.
Ter um aparelhinho na mão que permite ligar e desligar tudo, acelerar ou até retroceder me agrada bastante. Valendo até mesmo para momentos que a gente gostaria de descartar e também para colocar em “câmera lenta” o que há de melhor na vida. Imagine poder evitar ou acelerar o fim daquela visita indesejável? Ou, por outro lado, repetir quantas vezes quiser aquele encontro dos sonhos?  
O único problema de um controle como esse é quem o opera. Saber fazer as escolhas certas – descartar o descartável e valorizar o que tem valor – parece-me o maior desafio. Afinal, nem sempre o que entendemos como prioridade é o que vai nos proporcionar felicidade e prazeres verdadeiros.

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