A cadeira mostra-se viva. Galgo por lugares belos e inspiradores.
Em minha cabeça, não o metal, um mar de imagens resplandecentes e sentimentos inescrupulosos.
No meu corpo, não uma armadura, mas uma corrente de palavras que pulsam incessantemente, que dão vida e movimentos.
Não é necessária a proteção da armadura de metal aqui. Estou mais protegido que nunca! Estou no meu mundo!
Eu fui divertir-me fora por um tempo. Mas admito que não encontrei maior diversão que esta de investigar meu interior e poder instigá-lo a ponto de utilizá-lo como ferramenta de criação.
Voltei! Voltei porque impus metas e, para atingi-las, tenho que ter um compromisso comigo mesmo.
A vida segue seu rumo natural, e eu precisei adaptar-me a isto.
Sigo o meu rumo, mesmo não sendo tão regular.
Estou sujeito a mudanças. Elas, querendo ou não, me engrandecem. São agora experiências antigas unindo-se às novas. Novas experiências!
Agora divirto-me aqui: a paisagem real são papéis espalhados pela mesa. É assim que eu viajo longe. Vou eu e meu cavalo alado fugindo da triste realidade.
A realidade já não é mais triste porque eu tratei de fazer real o meu mundo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário